Wednesday, April 11, 2007

Cena

Planta, então - deixa-se cair, assim,
Uma a uma, as sementes, sobre a terra
um pouco revolvida, fofa. Sinta
O cheiro dela, que deve ser sutil,
entre o quintal de casa e o que persiste
num cantil (Era café. Doce demais).
A memória te arrasta e a mão
Aberta sobre o caule tenro e moço
persiste, eterna, eterna, eterna, eterna.

2 Comments:

Blogger Marisa said...

Olá boa tarde!
Gostei do seu texto, é simples e bonito.
Marisa

6:45 AM  
Blogger monica said...

Nossa, há quanto tempo, Igor!

Como vai? Parabéns pelo novo blog, mas e o velho? Continua?

Abraço, e segue segue segue segue segue, é a sétima à esquerda!

2:44 PM  

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